quinta-feira, 24 de julho de 2008

Rotina

Engraçado como é essa rotina. Acordar bem cedo. Bem cedo mesmo! Como diz minha irmã: ‘eu não levanto cedo, eu madrugo’. A rotina é sempre a mesma. A cidade não pára. Preciso levantar bem cedo e ultimamente o tempo está frio. E preciso arrumar rápido, descer correndo para não perder o ônibus. E aquele Mercedes azul está sempre no mesmo lugar, no mesmo horário. Entro no ônibus, sento no mesmo banco todo dia, abro a janela até o canto e torço para que um infeliz não venha fechar a janela e depois ficar espirrando, espalhando o bendito vírus da gripe. É tudo sempre igual. Até o ônibus de viagem que passa pelo coletivo que estou, sempre na mesma esquina de uma rua. E as pessoas de todo o dia, pegando o mesmo coletivo. Eu não as conheço, nem elas me conhecem, mas todos são conhecidos de vista. Um passageiro é meu conhecido de banquinho, pois todo dia agora lá está ele, sentado ao meu lado lá no banco do fundo do ônibus. Não faço nem idéia de quem seja. Sei que amanhã tá todo mundo lá de novo. Assim como a rotina que vai repetir amanhã. Eu levantando cedo (madrugando), correndo pra pegar o bus e correndo para cumprir minha rotina de serviço. Não vejo a hora de chegar o horário do recreio.

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